terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Feedback na EaD - manutenção da interatividade construtiva


Feedback na EaD – manutenção da interatividade construtiva


Finalizar o curso com a leitura do texto O desafio de uma interação de qualidade na Educação a Distância: o tutor e sua importância nesse processo, de autoria de Mill et all (2008) é como se estivéssemos lendo as contribuições feitas ao longo das seis semanas. Discutiu-se o papel do tutor, profissional da educação em um novo espaço físico e temporal, em uma nova didática pedagógica, cujo papel se ressalta no processo ensino-aprendizagem.  Em um espaço assíncrono, a capacidade de comunicação e de interação faz-se premente. 
Como fazer o aluno sentir-se se acolhido e acompanhado? Como ajudá-lo a superar as diferentes e múltiplas dificuldades presentes, muitas vezes reflexos e resultados de um processo anterior?
Os diversos autores apresentados no texto por Mill et al. discutem a importância do tutor em conceitos contemporâneos de espaço e tempo, o qual deve ter diferentes habilidades. Segundo eles, pode-se afirmar que “um bom professor não é, necessariamente, um bom tutor”. Este deve ter competências tecnológicas, competências sociais e profissionais, em que a habilidade de comunicar com o outro, pela escrita ou por outras formas (como gravação audiovisual), de forma clara e em um processo de construção, é essencial para que ocorra a formação do aluno autônomo. Temos aqui a necessidade de conhecimento das diversas possibilidades pedagógicas de tecnologias disponibilizadas não somente no ambiente virtual, mas também aquelas presentes no dia a dia dos nossos alunos, a fim de otimizar suas características para a interação e a interatividade entre os envolvidos no processo.  
São várias as palavras que podem designar o papel do tutor, mas as mais significativas são a socialização e a construção de saberes em comum (Flemming et al (2007 apud Mill et al, 2008). Isso é comprovado pelos resultados de uma pesquisa sobre “coeficiente de comunicação feita por Palloff e Prat (apud Soares, 2003):
 para os alunos,  o estar/sentir conectado é mais importante que o conteúdo.
Portanto, o papel do feedback nesse processo é primordial, devendo o tutor tomar diversos cuidados na comunicação a fim de evitar mal-entendidos ou recuos no aprendizado e na interação: na escrita, na fala, no tempo de devolução do feedback para facilitar o fazer e o refazer; na atenção à clareza e à coesão; no uso da netiqueta. Conforme Mill et al., o envio de vários feedbacks construtivos e positivos permite ao aluno construir diversas competências, como compreender o conteúdo, discutir e rediscutir os temas, comunicar-se e interagir com o outro.
Assim, o feedback é ferramenta de trabalho para e de todos os envolvidos.

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